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sábado, 29 de novembro de 2014

ÁGUAS NEGRAS DO TIETÊ.....CRIME AMBIENTAL, DESDE QUANDO???????

Águas Negras e peixes mortos, o que mostras em sua escuridão ?

O Rio Tietê, como todos sabem, é o único rio que tem seu curso para o interior do estado de São Paulo, fazendo sua foz com o Rio Paraná que entra no Paraguai, Argentina e Uruguai, chegando finalmente no Oceano Atlântico, como Rio del Plata, por se unir as águas do Rio Uruguai.
Bem, este nosso Rio Tietê, tem suas águas poluídas desde 1.700, ou seja, ele recebe poluentes em suas águas ha 314 anos. 
Desde sua nascente, que é bem preservada. E em Santa Branca, ele começa a receber poluentes, passando por São Paulo, Osasco, Barueri, Pirapora de Bom Jesus, Boa Vargem Grande, Barra do Rio Abaixo, Itú, chegando em Salto.
Imagine um rio que em seu leito, possui lodo formado por anos e anos de dejetos de esgoto residencial e industrial, realmente sua cor não poderia ser diferente de negra.
Em épocas de cheia, quando aumenta sua vazão, as águas do Tietê ficam barrentas, como a de qualquer rio, assim também devido ao auto nível de suas águas e oxigenação, observamos grandes cardumes de diversas espécies, nas águas Saltenses. Observamos  um certo número de pescadores em suas margens e em pontes, aproveitando a pesca, discordando da afirmação do Secretário de Meio Ambiente, João Conti Neto que diz ao jornal Folha de São Paulo que é um fenômeno que ocorre com frequência, especialmente quando o rio está com baixa vazão e ocorrem chuvas de grande monta " A sujeira que está no fundo do Rio, concentrada, é remexida pela força das águas e ai fica essa mancha preta", sendo que desde 1998 moro nesta cidade e é a primeira vez que isto acontece, por isto virou manchete.

Fica aí registrado o primeiro crime ambiental, pois estes peixes estão em época de reprodução, ou seja PIRACEMA, é aqueles que observamos pulando nas corredeiras da queda de Salto.
Outro crime grave, que ocorre neste caso, é o de contaminação de corpos hídricos, ou seja o próprio Rio Tietê, e preocupante, pois de quem vamos cobrar, do Governo Federal, Municípios responsáveis, Industrias que não seguem as normas ambientais e continuam funcionando, ou dos esgotos clandestinos ??????, segundo a lei na sequência.
Mais um seria o da morte destes peixes da fauna nativa : Lei 9605/98 - Crimes Ambientais - Matar, perseguir, caçar, apanhar e utilizar " animais silvestres, nativos ou em rota migratória" (Art. 29)
Pena: prisão, de 06 a 12 meses, e multa. ( quem vai pagar esta?).
Para quem não sabe, as corredeiras que margeiam a Estrada Parque, em Itú,  são responsáveis pela troca gasosa das águas do Tietê (Oxigenação) e ajuda na trituração de matéria orgânica. A queda de Salto não é diferente, por isto observamos  peixes no Tietê aqui em Salto. Nesta estiagem o nível das águas baixou  muito, ficando em maior exposição o lodo do fundo. Com a chegada das águas vindas de São Paulo e pelo Rio Jundiaí, este lodo foi revolvido e levado pelas águas, dando a coloração negra, liberando grande quantidade de poluentes depositados e liberação de gases nocivos a Ictiofauna (Peixes). Estes que tentaram fugir pelo córrego do ajudante e também não encontraram águas tão límpidas, devido a poluição que o mesmo já recebe.



sábado, 18 de outubro de 2014

Brasil teve 70% mais queimadas em 2014 que no ano anterior, indica Inpe

No acumulado do ano, Mato Grosso é o estado com mais focos de incêndio.

Foram registrados 140.907 pontos de queimadas até quinta (16).

Eduardo CarvalhoDo G1, em São Paulo
Júlio Adans Marchiori Filho, de 64 anos, e seu filho, Ricardo, de 44 anos, tentam conter o fogo que chegou ao seu terreno na cidade de Secretário, na região serrana do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo)Júlio Adans Marchiori Filho, de 64 anos, e seu filho, Ricardo, de 44 anos, tentam conter o fogo que chegou ao seu terreno na cidade de Secretário, na região serrana do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo)
A quantidade de queimadas no Brasil entre 1º de janeiro e 16 de outubro deste ano aumentou 70% em relação ao mesmo período de 2013, de acordo com o site do sistema de queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Inpe. Na comparação entre 1º a 16 de outubro de 2014 e 2013, a elevação de focos de incêndio no país aumentou 105%.
No acumulado do ano, foram 140.907 pontos de queimada até esta quinta-feira (16), contra 82.426 do ano passado. Mato Grosso foi a unidade federativa com mais focos, com 25.374 registrados, número 62% superior ao montante detectado no ano passado. O Pará vem em seguida, com 19.863 (+127%), seguido do Maranhão, que teve até agora 16.962 pontos de calor captados pelos satélites do Inpe.

Na somatória dos últimos 16 dias ocorreram 25.466 incêndios. Mato Grosso também aparece como o maior responsável pelas queimadas do país, com 4.115 focos (+211%) em relação ao mesmo período de 2013. Maranhão é o segundo da lista, com 3.608 pontos (116%). Minas Gerais vem logo depois, com 3.553 queimadas, alta de 435% em relação ao ano passado.
De acordo com o sistema do Inpe, de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2013 foram registrados 115.220 focos de incêndio no Brasil. Um ano antes, 2012, no mesmo período foram detectadas 193.838 queimadas no país.
Bombeiros vão retomar tentativa de controle do incêndio na Serra da Cantareira - GNews (Foto: Reprodução/GloboNews)Bombeiros durante tentativa de apagar incêndio na
Serra da Cantareira (Foto: Reprodução/GloboNews)
Situação crítica no Rio
No Rio de Janeiro, no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, Região Serrana do estado, o fogo já destruiu 6 km² de vegetação dentro e fora do parque. As cidades que ficam dentro dos limites da área de preservação - Guapimirim, Magé, Petrópolis e Teresópolis – já receberam reforço nas equipes de Corpo de Bombeiros. São 200 bombeiros por dia, 20 carros e quatro aeronaves de plantão. Um gabinete para gerenciamento de crises foi criado pela corporação.
Em São Paulo, um incêndio atingiu a Serra da Cantareira e devastou uma área de 0,3 km², segundo levantamento do Corpo de Bombeiros. A suspeita é de que as chamas tenham começado após um balão cair na região. O fogo só foi controlado na terça-feira (14).
Em Minas Gerais, o fogo destruiu cerca de 25 km² da serra de Carrancas durante cinco dias e foi controlado apenas nesta sexta-feira (17). Duas pessoas morreram enquanto tentavam combater o incêndio e caíram em um buraco de cinco metros de profundidade.
Fogo é provocado pelo homem
Os satélites do Inpe conseguem diagnosticar todos os focos de incêndio que tenham pelo menos 30 metros de extensão por 1 metro de largura.

Quase todas as queimadas hoje são causadas pelo homem, seja de forma proposital ou acidental. As razões variam desde limpeza de pastos, preparo de plantios, desmatamentos e colheita manual de cana-de-açúcar até balões de São João, disputas por terras e protestos sociais.

Segundo o Inpe, as queimadas destroem a fauna e a flora nativas, causam empobrecimento do solo e reduzem a penetração de água no subsolo, além de gerar poluição atmosférica com prejuízos à saúde de milhões de pessoas e à aviação.
Denúncias de incêndios criminosos podem ser feitas ao Corpo de Bombeiros, às prefeituras, às secretarias estaduais do Meio Ambiente e ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
Esta foto e de Salto, hoje dia 18 de outubro de 2014, na SLT 020, próximo ao bairro Nações, caminho para a extração do Grupo Base. Falta de inteligência, NÃO, falta de noção e consciência.



quarta-feira, 15 de outubro de 2014

ÁGUA

Onde esta a água?

Boa noite.

Hoje estive pensando muito sobre a questão da falta de água em nossos municípios.

Depois que ouvi o relato de um amigo, sobre um pessoa que estava em um ponto de ônibus, sobre a sombra fresca de uma árvore, e reclamava da mesma, que as folhas entupiam calhas e sujavam as ruas.

Estas tais árvores, em quantidade que permitem que a água penetre no solo, abastecendo lenções freáticos e mananciais, pois a terra lisa apenas serve de calha para a água escoar rapidamente, como a pavimentação de nossas vias públicas.

Postei a matéria sobre a queimada na Serra do Japi. Tempo seco, sem chuvas, as árvores remanescentes mantém o microclima da região juntamente com a água que lá existe, mas agora que a queimada toma conta, como ficarão as nascentes que abastecem nossos mananciais.

Quando o ser humano terá consciência que se não sair da zona de conforto nada irá mudar, entender que mais vale varrer a calçada e limpar a calha, do que não ter o frescor de uma sombra, que estas mesmas árvores servem de barreira verde contra a poluição do ar.

Preservar 20% da mata nativa não deveria ser somente por lei, mas sim obrigação, principalmente se nesta área possuir nascentes. Quem tem nascentes,córregos e rios em suas propriedades, deviria não só por lei, proteger suas margens, para que a água continue a fluir.

Mas ainda ouvimos senhoras ao lavar suas calçadas, dizer " Eu pago por esta água", ou " Quando á água acabar, eu não estarei mais aqui, problema de quem ficar".

Ver o sofrimento de cidades vizinhas, devido a falta de água potável, e não perceber que seriamos os próximos, pensar somente em construir e lucrar, " SE A ÁGUA ESTÁ ACABANDO, A DO GALÃO TAMBÉM VAI ACABAR", é fato.

Vamos preservar as árvores que ainda existam, " SUSTENTABILIDADE" , vamos preservar as nascentes, vamos plantar árvores fora e dentro das cidades, vamos cobrar o desmatamento zero da Amazônia, que regula nosso clima.

Vamos lutar para ter, e não lutar para tomar dos que tem.

Por. Biólogo Prof° Cleusson Brusatti Bortoleto

Incêndio nas serras dos Cristais e do Japi se alastra e chega perto de casas

Queimada, que dura quatro dias, destruiu mais de 80ha na região de Jundiaí.
Defesa Civil de Cabreúva faz monitoramento para evitar que fogo avance


incêndio que destrói desde o fim de semana a mata nativa das serras do Japi e dos Cristais entre Jundiaí, Cabreúva e Pirapora do Bom Jesus (SP), se alastrou na noite desta terça-feira (14). No bairro rural do Cururu, em Cabreúva, a Defesa Civil e bombeiros combatem às chamas que chegam bem perto das casas.
Pelo quarto dia seguido, os homens da Defesa Civil continuaram o trabalho de monitorar e combater as chamas. Depois de sobrevoar a área na segunda-feira (13), os cálculos eram de que pelo menos 80 hectares de vegetação nativa foram queimados. “Esse número pode ser dobrado por causa dos focos e da quantidade de fumaça”, afirma o coordenador da Defesa Civil de Cabreúva, Tiago Magri. O monitoramento segue dia e noite para tentar evitar que a queimada avance ainda mais.
Uma nuvem de fumaça encobriu durante todo o dia grande parte da Serra dos Cristais, em Cabreúva. De acordo com a Defesa Civil, na noite de segunda-feira, as chamas traçavam uma linha na mata que passava dos cinco quilômetros de extensão na Serra dos Cristais. Ao lado, em uma região de transição, pelo menos outros dez focos de incêndio foram registrados na Serra do Japi.
Em uma propriedade, as chamas estão a menos de 20 metros da granja, onde há 14 mil frangos. “Não conseguimos dormir por medo do fogo chegar até a granja e na casa. É bastante assustador”, conta uma moradora do local.
Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), do começo do mês até agora, foram registrados mais de 2,7 mil focos de queimadas no estado de São Paulo. O número é 258% maior que no mesmo período do ano passado, quando ocorreram apenas 772 casos.
http://g1.globo.com/sao-paulo/sorocaba-jundiai/noticia/2014/10/incendio-nas-serras-dos-cristais-e-do-japi-se-alastra-e-chega-perto-de-casas.html

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Queimada em Meio Área Verde

Queimada e Vento, combinações Perigosas.

Mais um final de semana com queimadas em nossa cidade. Desta vez próximo ao Bairro Iracema, pelo que deu para ver, se tratava de uma queimada próximo a área verde. As áreas de Salto de Mata Nativa já se tornaram diminutas e com as queimadas, onde ficará os 12% de cobertura arbórea para cada habitante, como indica a Agenda 21, para ter uma vida com a qualidade do ar de bom estado.
Nossos órgãos administrativos devem tomar uma atitude rápido, ou Salto será apenas mais uma cidade concretada e sem qualidade de vida.





Espuma rosa no Rio Jundiaí

Na terça-feira passada, 26/08, visitantes fotografaram e encaminharam fotos de uma suposta espuma rosa que cobria as águas do rio Jundiaí, local de passagem pela rua Japão, onde pessoas tentavam pescar.
De onde poderia ser proveniente esta espuma, quem poderia averiguar tal fato?
Espero que Salto não precise das águas do Jundiaí, deste jeito ficaria difícil.
Segue fotos:








quinta-feira, 28 de agosto de 2014

O Descaso com os mananciais, rios e córregos continuam

Vereador solicita cuidados com o meio ambiente.

Hoje me deparei com uma notícia na rede social Facebook, do vereador Sr. Edemilson Santos, pedindo cuidados com um córrego de nossa cidade, por um acaso o mesmo que citei em uma de minhas matérias deste blog, no caso da mortandade de peixes.
Como queremos que os peixes sobrevivam e procurem um pouco de oxigênio em um córrego que é tratado assim. Não será necessário a falta de água e para que seja noticiada a morte dos mesmos, em tempos de chuvas, ou de níveis normais de vasão, como queremos que eles (peixes) e qualquer outro ser vivo sobreviva nestas águas.
Por outro lado, não só animais peçonhentos como cobras (Jararacas e Cascavéis), podem aparecer para se alimentar de ratos que estejam neste acúmulo de matéria orgânica (lixo).
Portanto quando a água fica parada por muito tempo, devido ao lixo em seu leito, teremos vetores de doenças, ex. Dengue.
Acredito que os dirigentes de nosso município, tem que tomar uma atitude sim, conscientizar a população e fazer valer a lei de crimes ambientais também, multa para quem polui o que é de todos.
Segue a matéria do Sr. Edemilson Santos, vereador de nossa cidade.


Encaminhei Ofício ao Executivo, solicitando que seja feita a limpeza no Córrego do Ajudante, no bairro Santo Inácio, onde o aspecto é degradante. É necessário fazer esforços para a manutenção de um rio limpo, pois o lixo acumulado desencadeia uma série de impactos ao meio ambiente. 
Muitos objetos são descartados de maneira irregular entre eles produtos eletrônicos, plásticos, garrafas pet, sofás, cama e entulhos. A proliferação de mato e animais peçonhentos é grandiosa e tem incomodado os moradores. É necessário colocar placas alertando para a proibição de jogar lixo e entulhos nesta área pública.
Os moradores solicitam a construção de uma área de lazer, com jardim, bancos, playground, aparelhos de ginástica, iluminação neste trecho ao longo do Córrego do Ajudante, na rua Castelgandolfi até a altura do nº 110. A proposta é transformar este local num ponto de encontro entre crianças, jovens, adultos e idosos
Conforme mostram as fotos, a frente da rua é cuidada por moradores de frente, mas infelizmente pessoas de outras ruas e bairro jogam lixo dentro do leito do pequeno córrego ficando com aspecto sujo.
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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

IMPACTOS GERADOS PELAS QUEIMADAS PODEM FAVORECER ACIDENTES COM ANIMAIS SILVESTRE

Mais um dia com queimadas na cidade de Salto.

Um fato que passa desapercebido até que acontece, é de encontrar animais silvestres em nossas casas fugindo do fogo proveniente das queimadas.
Ao procurar abrigo, este ser vivo provavelmente estará no minimo assustado, pois não quando ferido (Queimado), neste caso estará agressivo, não por ser feroz mas por esta com dor e assustado, sua reação será a defesa, mas quais mecanismos eles possuem para tal?
Geralmente poderá ser uma boa mordida, se for peçonhento alem da mordida, um acidente que poderá levar a proporções mais graves.
Em nossa cidade poderemos encontrar, por exemplo: Lagartos, cobras, aranhas, escorpiões, gambas, ratos, entre outros. Se este pobre animal não morrer no incêndio morrerá nas mãos do dono da casa, no pior ainda ocasionar um acidente.
Pense bem, a queimada provoca baixa qualidade do ar e ainda poderá levar visitantes indesejáveis a sua casa, como mostra foto tirada pelo pessoal da Defesa Civil de Salto, devido a uma queimada, (Esta no Face). Eu ainda acho que é uma Sucuri e não uma jiboia. Lembrando que em nossa região temos Jararacas, Cascavéis, duas espécies de coral verdadeira, escorpião amarelo e o escorpião marrom, aranha armadeira, aranha marrom, viúva negra, entre outros que podem oferecer riscos a saúde.
Esta foto é de hoje as 12h40 min, queimando um sofá, fumaça preta, fora o monte de galhos colocados juntos

terça-feira, 26 de agosto de 2014

De Fevereiro a Agosto, e os Saltenses continuam com as queimadas!!!!!!!!

Esta noite, foi uma das mais difíceis em questão de qualidade do ar para os Saltenses, umidade a 17% durante o dia e chegando a 33% durante a noite. o ar carregado de fuligem das inúmeras queimadas feitas durante o dia inteiro (25/08), cheiro forte de queimado em toda a cidade, como ficaremos se continuar assim, queimada para todo o lado, qualidade do ar péssima e sofrendo risco de racionamento de água. o que faremos minha gente?


Encontrei esta matéria no site do SAAE, leiam e discutam.


QUEIMADAS FAZEM SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE DE SALTO NOTIFICAR MAIS DE 100 TERRENOS

Publicado em 14 fev 2014 por Imprensa SAAE Ambiental 
Além de ocasionar os problemas com o abastecimento de água na cidade, o grande período de estiagem que atinge a região desde o final do ano passado vem provocando sérios problemas relacionados as queimadas na Estância Turística de Salto.
De acordo com o secretário municipal do Meio Ambiente da Estância Turística de Salto João De Conti Neto, até o início da semana a Secretaria havia realizado mais de 100 notificações aos proprietários das áreas onde as queimadas foram identificadas.
Conforme o secretário explicou durante uma coletiva de imprensa realizada na manhã de quarta-feira, dia 12, que contou com a presença do prefeito de Salto Juvenil Cirelli (PT) e da vice-prefeita Jussara Vilaça (PT), é necessário notificar o proprietário do espaço antes da aplicação da multa.
Ao falar sobre o combate as queimadas, João De Conti Neto citou a importância da participação da população saltense para a realização de denúncias de casos de incêndios, situação que pode auxiliar a Secretaria e a Defesa Civil a identificar e punir os autores. “Nós precisamos desse auxílio da população, pois, esses incêndios não são espontâneos. Por isso que nós pedimos que o cidadão denuncie para que a gente vá atrás, aplique a multa e faça com que esses cidadãos respondam pelo crime”.
O secretário citou que as queimadas estão ocorrendo de diversos bairros da cidade, como Guaraú, Lageado, Cecap, Parque Laguna, Fazenda Rancho Feliz, Jardim União, dentre outros, porém, revelou que a grande maioria foi registrada no Jardim Santa Marta.
João De Conti Neto lembrou um caso onde o proprietário de um terreno entendeu o problema causado e optou diretamente pela aplicação da multa, deixando de lado a notificação.
Essa ação de combate também vem contando com o apoio do PAM (Plano de Auxílio Mútuo), formado por várias empresas da cidade.

Poluição ressurge no Tietê e vai exigir nova ação da Prefeitura


Qual postura deverá ser tomada em relação a poluição?

No tabloide do Jornal Taperá deste sábado dia 23/08, a notícia do retorno da sujeira oriunda de São Paulo e outras cidades foi descrita.

"Salto despertou a atenção de todo o país ao realizar uma  megaoperação de limpeza das margens do principal rio do Estado de São Paulo, o Tietê.
Com a estiagem, as equipes da Secretaria de Meio Ambiente e da Corpus retiraram mais de 18 toneladas de lixo, porém o Rio Tietê voltou a acumular materiais em suas margens. Por isso, a Prefeitura receberá na próxima semana uma empresa para fazer um orçamento visando a instalação de bloqueios em alguns pontos do rio, dentre eles o Parque de Lavras, para evitar que esses materiais cheguem ao Memorial do Rio Tietê."


Bem, como já havia comentado em notícia anterior neste blog, a questão não seria a apresentação dos valores necessários para esta Megaoperação, mas se não cobrarmos os municípios responsáveis, QUANTAS VEZES SERÁ NECESSÁRIA ESTA MEGAOPERAÇÃO", uma vez na mídia terá força para esta cobrança, se virar uma rotina limparmos a sujeira deles em nossa cidade.......... É MAIS FÁCIL FAZER PARTE DA EMPRESA DE COLETA DE LIXO DE SÃO PAULO !!!!!!

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

E AS QUEIMADAS CONTINUAM A TODO VAPOR EM SALTO...!!!!!!

Tempo seco e queimadas a toda em nossa cidade.
Infelizmente a Lei Estadual das Queimadas, de n° 10.547, de 2001, que estabelece a extinção gradativa de queimadas, num prazo de até 20 anos, ou seja, de 13 anos atrás, que deveria estar sendo seguida, parece que ainda não foi divulgada totalmente em nossa cidade.
Hoje com temperatura de 33°C, e umidade fantástica de 17%, as queimadas estão tomando conta no município.
Hoje por volta das 10h30 minutos estava retornando para casa pela Av. Marechal Rondon, da entrada para a fazenda Piraí até quase no pesqueiro Sol Nascente, era uma queimada só, e dois senhores saindo do local.
Chegando na trabalhadores, no final do terreno da Eucatex com o rio Jundiaí, outra queimada dentro da empresa, subindo pela floriano peixoto, mais dois terrenos com queimadas. Retornando novamente para o centro de Salto as 15hs, o terreno na Rua Marechal Eurico Gaspar Dutra, ao lado do condomínio, estava ainda em chamas.
Pergunto eu a SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE DE SALTO, com a falta de água, o ar seco deste jeito, como ficam as queimadas em nossa cidade, principalmente em relação a Lei Municipal ?




sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Professores da rede municipal recebem capacitação ambiental


Publicado: Quinta-feira, 21 de agosto de 2014 por André Roedel
HTPC foi realizado no auditório do Paço Municipal.

Foto
Daniel Assis de Alcântara/Prefeitura de Itu
Na ocasião foram apresentados dados estatísticos dos resíduos de Itu e ferramentas para implantação da coleta seletiva nas unidades escolares


O auditório do Paço Municipal de Itu sediou na noite de terça-feira, dia 19 de agosto, um HTPC (Hora de Trabalho Pedagógico Coletivo) com professores da rede municipal de educação atendendo ao Programa de Educação Ambiental que, dentre muitas atividades, prevê a capacitação destes profissionais em Meio Ambiente.
O tema desta capacitação foi “Consumo Sustentável e Gestão de Resíduos nas unidades escolares”. As escolas capacitadas foram inscritas no programa de gestão de resíduos realizado em fevereiro deste ano e que estão desenvolvendo atividades correlatas ao tema.
Na ocasião foram apresentados dados estatísticos dos resíduos de Itu e ferramentas para implantação da coleta seletiva nas unidades escolares. Estiveram presentes neste HTPC a secretária de Meio Ambiente, Patrícia Otero, a coordenadora de Educação Ambiental, Valéria Rusticci, e a supervisora da Secretaria de Educação, Ivone Garcia.
As escolas municipais de Educação Infantil participantes foram: Abriza Demétrio Assaf, Alice Tereza G. Scalet, Professor Ary Caricatti, CEAPI (Centro de Apoio à Infância), Criança Feliz, Diácono Júlio Eymael, Maria Antônia Luporine Sampaio, Maria das Dores Luporine Sampaio, Maestro Agostinho P. Oliveira, Padre Bento, Padre Francisco Xavier de Oliveira Filho, Prudente de Moraes, Recanto da Prece, Rosa Fimenez Felix, Sergio Camilo, Daccache, Santa Rita de Cássia, Professora Stela Almeida Arruda, Sylvia Covas e Rotary Itu Terras de São José

As escolas municipais de Educação Fundamental participantes foram: Professor Cid Rocha, Deputado Antonio de Paula Leite Netto, EJA Maria da Glória Almeida Amirat, EJA José Amaro Mendes Pereira, Professora Marilze Calil, Monsenhor Camilo Ferrarini, Padre Bento, Segundo Lourenzetti e Professora Maria Aparecida Trabachini Navarro Dias.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Cobertura Vegetal de Salto

Conhecendo um pouco da Cobertura Vegetal de Salto.

Conforme obra lançada pelo INEVAT ( Instituto de Estudos do Vale do Tietê) em 2012, escrito pela  Dra. Iara Weissberg ( Geóloga) e o Dr. Salvador Carpi Jr. ( Geógrafo), profundos conhecedores das formação Geológica de Salto, na página 64 o Dr. Salvador, descreve " Nos municípios de Salto, Itu e Porto Feliz predominam, em áreas muito diminutas, duas fisionomias de cerrado não florestais/; o campo sujo e o campo cerrado, além de trechos de cerrado strictu sensu, com muito menor representatividade. As áreas contíguas ás drenagens são recobertas por mata ciliar em algumas regiões, mais bem conservadas, porém em sua maioria, bastante degradadas pela ação humana".

Muitos saltenses desconhecem que tipo de vegetação recobre, e ou ainda existe em nossa cidade, e a Lei nº 13.550, de 2 de junho de 2009, dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma Cerrado e dá providências correlatas a sua proteção e preservação, conforme: linkhttp://licenciamento.cetesb.sp.gov.br/legislacao/estadual/leis/2009_Lei_Est_13550.pdf .



Queimadas, uma imprudências que pode sair de controle.

As queimadas continuam em Salto, mesmo nesta estiagem.

Conforme  a Lei 054 de 13 de julho de 2013 que determina as ações que serão combatidas,especifica que utilizar o fogo para facilitar a capinação ou limpeza de terrenos, a queima de resíduos perigosos e não perigosos classificados pela norma ABNT NBR 10004/04 e provocar incêndio em matas, florestas e outras vegetações estão proibidas.

Mas infelizmente ainda acontecem situações que provocam incômodo, por exemplo, com a umidade bem abaixo do normal, hoje em 43%, já provocando crises respiratórias em pessoas com asma, bronquite, sinusite, etc. Ainda para melhorar presenciei as 18h25min, estando na rua Floriano Peixoto uma sena deplorável.

Quando dizemos que as queimadas podem matar os seres vivos e prejudicar o meio ambiente, pensamos logo nas árvores e animais silvestres, mas esquecemos que este fato pode estar prejudicando nosso MEIO AMBIENTE (A CIDADE), agravando ainda mais a poluição do AR.

Vamos agir, vamos cobrar, e vamos denunciar, pois o oposto do fogo e a água, sabemos que estamos enfrentando um problema com o abastecimento, com ajuda do vento o fogo pode se propagar e ainda encontrando mais terrenos com capim seco...... entendeu!!!!!!



Entenda como o regime de chuvas na Amazônia regula o clima no país

Boa parte das chuvas na parte mais populosa do país, o Sudeste,se explica pela presença da floresta amazônica, a milhares de quilômetros de distância.


Além de contribuir com o aquecimento global, os desmatamentos na Amazônia alteram as chuvas não só no Norte, mas no Centro-Oeste e Sudeste do Brasil.
O caboclo amazonense tem um ditado: ‘a floresta faz chover’ e faz mesmo. O professor Manzi explica que as árvores liberam compostos orgânicos. Em contato com o ar, eles se cristalizam e fazem o vapor d'água das nuvens virar chuva.
“Então passa a ter uma simbiose da floresta que precisa da chuva ajuda na formação das nuvens que produzem chuva”, diz o pesquisador do Inpa, Antônio Ocimar Manzi.
A floresta não deixa por menos: os cientistas explicam que um metro quadrado de vegetação joga na atmosfera de seis a sete vezes mais água do que um metro quadrado de oceano. A água toda em cima da floresta não fica parada. Ela faz chover também no Centro-Oeste e Sudeste do Brasil.
Segundo os cientistas, cerca de dez trilhões de metros cúbicos de água evaporadas no Oceano Atlântico chega à Amazônia. Parte vira chuva, o resto se junta com a grande umidade produzida pela vegetação e segue para a Cordilheira dos Andes, onde bate e volta em direção ao Sudeste. Essas correntes de ar extremamente úmidas são chamadas de rios voadores.

Os rios se formam de três a quatro vezes por mês, entre novembro e abril. O aguaceiro vive nos noticiários, como foi o caso na região serrana do Rio, no começo do ano.
O aviador e ambientalista britânico, Gerard Moss, criou um projeto que complementa os estudos dos meteorologistas sobre a influência dos rios voadores no clima do Brasil e na América do Sul.
O piloto transformou um monomotor em laboratório para coletar amostras. O coletor fica na janela e captura a umidade do ar que é condensada em gotas d`água ao passar por um tubo de vidro cercado de gelo seco.
Cientistas de várias instituições participam do projeto, e analisam as amostras dos rios voadores. Eles querem saber como é que as nuvens formadas pela floresta e as que vêm dos oceanos influenciam na produção dessas massas de ar úmido. O conhecimento pode tornar a previsão do tempo mais precisa.
“Dentro do corredor conseguimos anotar uma vazão, como se fosse uma vazão de um rio normal, de três mil metros cúbicos por segundo. Significa que você tem o rio do tamanho do rio São Francisco, que passou por São Paulo”, diz Gérard Moss.
Os modelos climáticos em geral mostram que a destruição da floresta diminuiria a quantidade de chuva na Amazônia, e afetaria o clima em boa parte do Brasil. “Mas não existe só esse resultado. Para Amazônia tem muita incerteza ainda. Há outros modelos do mesmo nível desses que projetam diminuição de chuvas, que também projetam aumento de chuva no futuro. São cenários possíveis, a gente não sabe o que está correto”, explica Manze.
Podemos usar o tempo a nosso favor e adiar o aquecimento global, já que ele é uma mudança contínua que vai acontecendo e não um evento súbito como um terremoto. Mas para apostar no tempo é preciso manter a floresta em pé.
“Essa visão de futuro que todos nós queremos construir conjuntamente é uma visão de colocar o Brasil como o país da sustentabilidade. O futuro do planeta tem que passar pela sustentabilidade.”, diz o pesquisador do Inpe, Carlos Nóbrega.

Declaração de Lima conclama governos a reconhecer o papel vital da Pan-Amazônia para a regular o clima e garantir a segurança climática para a humanidade

O Papel da Floresta Amazônica

Intitulada ‘Chamado da Pan-Amazônia’, a Declaração de Lima, lançada na capital do Peru na quinta-feira, 07 de agosto, conclama os governos dos países nove países amazônicos que formam o bioma e todos os países do mundo a reconhecer a importância da Pan-Amazônia como oportunidade e solução para fazer frente às mudanças climáticas por sua contribuição para a regulação do clima e por sua imensa diversidade.
A declaração também chama o governo do Peru a assumir um papel essencial na Conferência das Partes (UNFCCC CoP 20), a ser realizada em dezembro, em Lima, no sentido de posicionar a região como vital para o alcance dos objetivos e metas da Convenção de Clima, evidenciando a necessidade de valorização da Amazônia e a urgência em proteger as suas florestas e rios e os serviços que os seus ecossistemas prestam às sociedades para fazer frente às mudanças climáticas. Para isso é preciso agir de forma integrada para interromper o desmatamento e garantir o funcionamento equilibrado do sistema ecológico.
A declaração é o resultado do 3º Encontro Pan-Amazônico, que reuniu cerca de 200 pessoas, entre representantes governamentais, de organizações não governamentais e de movimentos sociais e indígenas e empresas para discutir o papel da Amazônia e acordar recomendações para atores sociais em vários países.
As recomendações do encontro serão entregues ao ministro do Meio Ambiente do Peru e presidente da CoP 20, Manuel Pulgar-Vildal nos próximos dias e depois difundida e endereçada a atores importantes, como a França, sede da CoP-21 de Clima, bancos, empresas, Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), entre outros. Ao mesmo tempo, o ‘Chamado da Pan-Amazônia’ traça uma rota para as organizações envolvidas atuarem e difundirem a importância da Amazônia em outros eventos, como a Cúpula dos Povos Frente às Mudanças Climáticas.
Realizado em Lima, Peru, esta semana, o 3º Encontro Pan-Amazônico apresentou o estudo ‘O Futuro Climático da Amazônia’, elaborado pelo cientista Antonio Donato Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA), que explicou o papel fundamental da região para estabilizar o clima regional e global, manter o ar úmido da América do Sul e exportar rios aéreos de vapor que no verão transportam matéria prima para as chuvas que irrigam a região e produzem um terço das chuvas que alimentam a terra. As florestas geram 20% do oxigênio do planeta e armazenam entre 90 e 140 milhões de toneladas métricas de carbono, cumprindo um papel vital na luta contra o câmbio climático.
“Estamos pensando e atuando para defender o futuro da humanidade, fazendo algo pela região mais importante e pela vida dos que estão aqui no planeta hoje e os que ainda virão. Mas precisamos trabalhar mais e melhor com os outros setores e fazer com que essa discussão sobre a responsabilidade que temos pela Amazônia seja ampliada”, comentou Claudio Maretti, líder da Iniciativa Amazônia Viva da Rede WWF.
Organizado pela Articulação Regional Amazônica (ARA), e co-promovido pelo Ministério do Meio Ambiente do Peru (MINAM) e por organizações como WWF e Aliança Clima e Desenvolvimento (CDKN), o 3o Encontro Pan-Amazônico representou um espaço de diálogo para discutir e definir uma agenda prioritária e uma linha de trabalho colaborativo com vistas à CoP20.
A Pan-Amazônia se estende por cerca de 6.7 milhões de km2, alcançado partes de nove países – Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru, Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa/França. Aproximadamente 33 milhões de pessoas e 350 grupos indígenas vivem na Amazônia, 60 dos quais em isolamento voluntário. É na Amazônia que se encontram mais de 40% das florestas tropicais úmidas remanescentes no planeta e pelo menos 10% da biodiversidade conhecida.
Sobre a Iniciativa Amazônia Viva:
A Iniciativa Amazônia Viva lidera os esforços da Rede WWF para garantir uma Amazônia ecologicamente saudável e que mantenha sua contribuição ambiental e cultural às populações locais, aos países da região e ao mundo, por meio da manutenção dos processos e dos serviços ecológicos, em um sistema que propicie o desenvolvimento econômico inclusivo, com equidade social e responsabilidade global.
Sobre a Rede WWF:
A Rede WWF é uma das maiores e mais respeitadas organizações ambientalistas independentes do mundo. O WWF tem o apoio de quase 5 milhões de pessoas e dispõe de uma rede mundial que atua em mais de 100 países. A missão da Rede WWF é interromper a degradação do meio ambiente e construir um futuro no qual os seres humanos vivam em harmonia com a natureza.
Fonte: WWF Brasil